Ella Enfeitiçada: um reconto de Cinderela direto dos anos 90

Nos últimos anos, a Disney começou a fazer remakes de seus filmes mais famosos – seja com novas perspectivas, como em Malévola (2014), ou apenas adicionando pequenos detalhes aqui e ali, como em A Bela e a Fera (2017). Mas a responsável pelos filmes que povoaram a infância de tanta gente não é a única que gosta de pegar histórias clássicas e recria-las. O post de hoje, na verdade, é exatamente sobre uma versão diferentona, mas nem por isso menos incrível, de Cinderela, a pessoa mais gentil e bondosa que você há de encontrar por aí.

Ella Enfeitiçada, da Gail Carson Levine, foi originalmente publicado em 1997 – e posteriormente traduzido pela Adriana Figueiredo e publicado aqui no Brasil pela editora Rocco. A história acompanha a vida de Ella desde seu nascimento – quando, ainda bebê, a menina recebe uma benção de uma fada bem intencionada. O único problema? A tal benção não é nada mais, nada menos, que o dom da obediência. Ao ver o bebê chorar sem parar, logo depois de nascer, a fada Lucinda resolve ajudar os pais e concede a dádiva a criança, sem realmente pensar nas consequências.

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Ficção Científica vs Fantasia: O que é o que é?

SCIFI ou fantasia

Quando discutimos ficção de gênero, na maioria das vezes pensamos em algo como ficção científica ou sci-fi. É claro que se pensarmos bem, toda a ficção tem gêneros (mistério, terror, suspense, e assim por diante), mas há um elemento claro quando tratamos do sci-fi e da fantasia no geral: o elemento que não pertence ao nosso mundo.

Nem todas as coisas, é claro, são tão óbvias. Há obras de ficção científica que são tão próximas da nossa realidade atual que mal podemos classificá-las assim. E mesmo obras como 1984, que é distopia (e cai dentro da enorme categoria da ficção científica) nem sempre são classificadas como tal.

Mas e então, o que distingue a ficção científica da fantasia? E o que torna cada obra parte do gênero?

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Vida: o retorno do terror no espaço

Eu amo ficção científica.

Não sei quantos posts aqui no Pavê já comecei com essa frase, mas acho que posso falar de novo – eu amo a ficção científica. Ela proporciona uma válvula de escape sem deixar de mostrar a natureza humana, ao mesmo tempo em que temos robôs e aliens. O mais legal é que ela também inclui um milhão de subgêneros, e hoje eu vou falar sobre um filme em particular que está em cartaz: VIDA.

Vida traz uma premissa bem simples. Seis astronautas estão no espaço e tem a missão de investigar resíduos de solo extraídos de Marte. E para sua surpresa, eles conseguem encontrar evidência da primeira vida fora da Terra.

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#pracegover: imagem da Estação Espacial com a Terra no fundo

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Você PRECISA ler Better At Weddings Than You!

Nos últimos tempos eu tenho lido muitas histórias de amor, porque a vida é curta demais pra eu não me jogar na vida trouxa, não é mesmo? E foi durante uma jornada em busca da minha próxima leitura que eu esbarrei em Better At Weddings Than You, da Mina V. Esguerra. Decidi ler esse livro e foi uma das melhores decisões que tomei nessa vida!

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A Lenda da Iara: folclore brasileiro em quadrinhos

Depois que terminei de ler Ouro, Fogo & Megabytes, o nosso livro de março do #DesafioPavê, fiquei com sede de mais histórias com folclore brasileiro. Então, quando a CCXP Tour Nordeste rolou no final de abril aproveitei a oportunidade para vasculhar o Artist’s Alley em busca de mais obras que exploram esse lado fantástico da nossa cultura e foi lá que me deparei com A Lenda da Iara, do quadrinista pernambucano Laerte Silvino. E é sobre ela que vou falar no palê de hoje. Então se acomoda na cadeira aí que tá vindo mais uma dose de folclore brasileiro pra você!

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O que Escola de Rock te faz enxergar

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Pra cego ver: Jack Black, ator do filme escola de rock, com uma guitarra e com uma das mãos para cima segurando uma palheta e atrás um amontoado de crianças com vestimentas diferenciadas, todas com um estilo mais punk. Em cima de todos está escrito “School of Rock” bem grande e vermelhas, em tradução “Escola de Rock”.

Que esse filme fez um enorme sucesso, todo mundo meio que concorda. Você já com certeza deve ter assistido ou visto alguma cena ou pelo menos ter ouvido falar da história desse filme icônico, a Escola de Rock (2003), estrelado por Jack Black e Miranda Cosgrove.

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3 motivos para assistir Andi Mack, a nova série da Disney: de protagonistas asiáticas, drama familiar cativante à quebra de estereótipos

Como começar esse post a não ser falando que eu não sei o que dizer, apenas sentir?

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Hoje eu venho aqui falar um pouco sobre Andi Mack, da Disney Channel, e introduzir um pouco dessa série maravilhosa e promissora para vocês. Pode parecer um pouco estranho eu vir aqui indicar uma série da Disney, que certamente é voltada para um público mais jovem e tem uma linguagem diferente de séries da Netflix, Freeform, CW, Fox e tantas outras. Mas essa é uma série que vale a pena falar sobre, divulgar e faço com um sorriso no rosto e de coração aquecido.

Vamos começar dizendo que Andi Mack é uma série criada por Terry Minsky, o mesmo criador de Lizzie McGuire, a série pré adolescente que tinha Hilary Duff como protagonista. Lizzie McGuire fez um baita sucesso, tanto que teve até filme (já passou na ilustre Sessão da Tarde e no Corujão também). Mas esse post não é sobre ela.

Andi Mack é um spin-off de Lizzie McGuire, eles disseram. Mas a verdade é que Andi Mack tem vida e voz própria. A única coisa em comum que Andi tem com Lizzie é que ambas possuem o mesmo criador e ambas são séries teens de comédia com uma protagonista, de inicialmente, por volta dos 13 anos. Andi Mack, no entanto, está muito longe de ser uma continuação da série teen da menina loira de 13 anos e seus dramas adolescentes. Pois Andi é uma menina de 13 anos, de ascendência asiática, em uma família birracial e não convencional. É isso mesmo que você leu. O que significa que o elenco é bem diversificado e a série entrou para a lista das pequenas séries de famílias asiáticas-americanas que vem ganhando seu espaço (mesmo que ainda pequeno) na grande Hollywood (que ainda é muito branca, convenhamos).

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