Frankenstein, a primeira obra do gênero literário ficção científica

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[Descrição da imagem: Uma pilha de dois livros com a coletânea com as obras Frankenstein, O Médico e o Monstro e Drácula, da editora Martin Claret; acima, edição de Frankenstein da editora Zahar e um crânio decorativo.]

Nada melhor do que trazer ao nosso Pavê Trevoso um dos maiores e mais tradicionais nomes do terror mundial. Por isso, no post de hoje, refletimos sobre Frankenstein, sua importância não apenas para a literatura mundial como também para a cultura pop e, principalmente, te introduzimos aos seus primórdios. Vem com a gente explorar o famoso conto!
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Livro “Eu, Robô” e seus dilemas éticos

Eu, Robô - Aleph

[Descrição da imagem: Está apresentada a cabeça de um robô, cortada, focando nos seus olhos.]

Comecei a ler Eu, Robô a partir da ideia de enveredar no universo construído por Isaac Asimov, grande nome tanto da literatura no geral quanto no gênero ficção científica. Procurei em alguns sites sobre como seria a melhor ordem de leitura para tanto e essa obra é indicada como uma boa introdução.

O livro é um dos principais clássicos da ficção científica, sendo formado por nove contos que se entrelaçam através de alguns aspectos e personagens em comum, mantendo uma coesão entre si. As histórias de cada conto são contadas por Susan Calvin, ou dra. Calvin, psicóloga roboticista, sendo entrevistada já quase no fim da vida.

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10 livros incríveis para você conhecer a cultura steampunk

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[Descrição da imagem em destaque: Ilustração digital em tons terrosos de uma cidade steampunk semelhante a Londres, com construções referenciando um cenário futurista.]

Faz algum tempo que venho querendo escrever mais posts sobre ficção científica e fantasia aqui para o blog, especialmente palês com muitas recomendações literárias dentro desses dois temas. Além de dois gêneros altamente presentes na cultura pop, se não os principais, a ficção científica e a fantasia trazem consigo submundos extraordinários que integram seus universos.

Entretanto, esses subgêneros chegam até  a ser pouco reconhecidos, já que nem sempre recebem na cultura pop o mesmo nível de atenção que conteúdos mainstream (algo comercializado com um imenso sucesso). É o caso do steampunk, gênero do qual tive conhecimento através de autores como Mary Shelley e Júlio Verne e sobre o qual falaremos nesse post. Vem com a gente descobrir essa cultura!
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O Post Holístico da Próxima Série que Você Deve Ver

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Cada vez a gente acaba tendo um pedido diferente agora que a Netflix resolve cancelar tudo a torto e a direito. O meu pedido da vez é: Netflix, não cancela meu show sci-fi esquisitão, nunca te pedi nada!!!!

Como começar a falar de Dirk Gently? É impossível. Talvez, de fato, deve-se deixar você mesmo dar um google e descobrir sozinho, ou talvez seja um conhecimento que você já saiba, ou talvez esse post inteiro seja uma enorme coincidência, e tudo no universo está conectado, e está na hora de você fazer um lanchinho.

Ok, não era bem isso que eu ia dizer. Acabei me perdendo um pouco: mas o fato é que Dirk Gently’s Holistic Detective Angecy é um daqueles seriados imperdíveis pra quem gosta de coisas estranhas. Então vamos lá.

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The Abyss Surrounds Us: Sci-fi indie de primeira

O mês do orgulho LGBT está aqui, e como tal, não podia deixar de indicar uma das minhas leituras favoritas dos últimos tempos. Foi difícil escolher sobre qual livro eu ia falar, mas no fim nem precisei pensar muito: The Abyss Surrounds Us, da Emily Skrutskie, ganhou meu coração desde a primeira página.

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The Abyss Surrounds Us é uma história futurística que se passa em um mundo onde o aquecimento global é muito real e praticamente alagou metade das terras do planeta. Devido ao estranho clima e ao novo confinamento de terras, é preciso retomar um velho conhecido da humanidade – a navegação. Mas assim como as nações tem seus navios, os piratas também os têm, e como no passado, são eles que dominam os mares.

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Ficção Científica vs Fantasia: O que é o que é?

SCIFI ou fantasia

Quando discutimos ficção de gênero, na maioria das vezes pensamos em algo como ficção científica ou sci-fi. É claro que se pensarmos bem, toda a ficção tem gêneros (mistério, terror, suspense, e assim por diante), mas há um elemento claro quando tratamos do sci-fi e da fantasia no geral: o elemento que não pertence ao nosso mundo.

Nem todas as coisas, é claro, são tão óbvias. Há obras de ficção científica que são tão próximas da nossa realidade atual que mal podemos classificá-las assim. E mesmo obras como 1984, que é distopia (e cai dentro da enorme categoria da ficção científica) nem sempre são classificadas como tal.

Mas e então, o que distingue a ficção científica da fantasia? E o que torna cada obra parte do gênero?

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Vida: o retorno do terror no espaço

Eu amo ficção científica.

Não sei quantos posts aqui no Pavê já comecei com essa frase, mas acho que posso falar de novo – eu amo a ficção científica. Ela proporciona uma válvula de escape sem deixar de mostrar a natureza humana, ao mesmo tempo em que temos robôs e aliens. O mais legal é que ela também inclui um milhão de subgêneros, e hoje eu vou falar sobre um filme em particular que está em cartaz: VIDA.

Vida traz uma premissa bem simples. Seis astronautas estão no espaço e tem a missão de investigar resíduos de solo extraídos de Marte. E para sua surpresa, eles conseguem encontrar evidência da primeira vida fora da Terra.

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#pracegover: imagem da Estação Espacial com a Terra no fundo

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Quem Teme a Morte e a história que precisamos

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[Descrição da imagem] Foto da capa do livro. No alto, o nome da autora, Nnedi Okorafor. Posicionados no restante da capa há uma figura da protagonista de costas, em um deserto, com três figuras humanas ao longe. O título está ao lado: “Quem Teme a Morte – Onye e a Profecia”. A capa também exibe os dizeres “Na África do futuro, Onye, uma garota com superpoderes, luta heroicamente para salvar um mundo hostil e devastado”.

Aviso: O texto aborda a questão do estupro em alguns trechos de forma que pode ser sensível para algumas pessoas.
Não são muitas as vezes que temos oportunidade de “sair da caixinha” em termos de literatura: personagens padrões em ambientes padrões é a norma para maior parte das obras, principalmente aquelas que chegam bonitinhas em forma de livro físico nas livrarias. Esse padrão, em geral, tem classe, cor, gênero… Basicamente, segue o nosso entendimento enquanto sociedade do que seria o “padrão”. Por isso se fala tanto sobre a importância da representatividade.

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7 Franquias Icônicas que não podemos deixar morrer

Está na hora de fazer uma dessas gostosas listas de filmes para maratonar nos finais de semana chuvosos.

Há quem diga que as franquias de filmes são o mal do homem moderno. “Antigamente não existia isso”, ouvimos os mais velhos dizerem. Não é verdade. As séries sempre existiram e jamais deixarão de existir. Entre coisas que já se tornaram clássicas como Star Wars, Harry Potter, Indiana Jones e James Bond, temos algumas franquias que sempre estarão presentes. Aqui falamos um pouco sobre séries que começaram lá há bastante tempo e até hoje permanecem nos nossos corações.

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#desafiopave: Black Silence, ficção científica brasileira em quadrinhos

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[Descrição da imagem: Foto da capa do quadrinho. Na capa, há a imagem de uma mulher negra e cabelo branco na altura do pescoço, estando de perfil e com uma expressão severa. Ao redor, a imagem lembra o espaço sideral, com algumas partes de um triângulo preto surgindo por trás dela. Acima, o título, “Black Silence”, e abaixo, o nome da altura, “Mary Cagnin”. Ao lado, a foto de um marca-texto com a mesma imagem da mulher.]

Na nossa listinha de quadrinhos, o escolhido para fevereiro deveria ser uma ficção científica (escrita por autora mulher, como todos os quadrinhos da lista). E assim chegamos a Black Silence, história em quadrinhos publicada de forma independente em 2016, da autora Mary Cagnin, que utilizou financiamento coletivo no Cartase para tanto (pausa para declarar meu amor pelas obras que os financiamentos coletivos nos proporcionam!).

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