5 sitcoms que você deveria começar a ver agora mesmo

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No post de hoje, trazemos a vocês o mundo das sitcoms. O universo da cultura pop é bastante vasto e, apesar de ser composto, em sua maioria, por obras de fantasia e ficção, também é bom termos um pé na realidade. Pensando nisso,  realizamos uma seleção com cinco títulos do gênero, atuais ou não, que recomendamos para dar boas risadas.

Sitom é um gênero de séries de televisão que significa “situation comedy” ou comédia de situção, em tradução livre. É um termo empregado dentro da cultura pop para designar séries que contem com um núcleo de personagens relativamente comuns, em situações que se assemelhem ao nosso cotidiano, como local de trabalho, família, amigos, etc., mas com altos toques de humor.
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Tartarugas até lá embaixo é o melhor livro de John Green, mas ainda tem problemas

Um dos desafios da dor, seja física ou psíquica, é que só conseguimos nos aproximar dela através de metáforas. Não temos como representá-la como fazemos com uma mesa ou um corpo. De certo modo, a dor é o oposto da linguagem.

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[Descrição da imagem: Num fundo branco, aparece em destaque a capa do livro “Tartarugas até lá embaixo”, de John Green. A capa é bege e tem uma espiral na cor laranja afunilando-se enquanto chega à extremidade da capa. Ainda, é possível ver o selo da Editora Intrínseca e, também, ao lado do nome do autor, lê-se “autor de A culpa é das estrelas”.]

Resolvi começar o post de hoje com essa citação de Tartarugas até lá embaixo, do John Green, porque ela sintetiza o que é esse livro e o que John Green tenta fazer ao longo de suas 266 páginas.

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Grown-ish: sobre crescer e não ser perfeita

Séries sobre e para jovens é sempre algo que recebe bastante audiência, o que é compreensível vendo o quão interessante essas narrativas costumam ser. Atualmente, com a preocupação crescente de sempre se ter mais representatividade, temos visto muitas ótimas séries surgirem e hoje vamos falar um pouco sobre a mais recente delas, a maravilhosa série jovem Grown-ish.

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Você conhece a lenda do Ipupiara? Um conto por H. Pueyo

Se você é desses que adora ouvir histórias cheias de brasilidade, com lendas e criaturas do nosso folclore brasileiro, veio ao lugar certo.

O post de hoje é o conto “Ipupiara”, escrito pela H. Pueyo e publicado na 15ª edição da revista Trasgo – uma revista online trimestral de contos de ficção científica e fantasia, trazendo sempre autores e artistas brasileiros. A Mamá já falou deles nesse post, sobre o projeto de trazer o material em meio físico também.

Para quem está se perguntando quem é Ipupiara, é claro, recomendo muitíssimo a leitura do conto. Mas só para dar uma contextualização, é uma espécie de monstro marinho que fazia parte da mitologia de dos povos tupis que habitavam o litoral do Brasil no período de colonização. Diz a lenda que ele foi encontrado e morto na capitania de São Vicente. Tanto é, que tem uma estátua lá da figura até hoje. A Sol até já mencionou isso no twitter uma vez.

E que meio mais divertido, intrigante e fascinante conhecer lendas brasileiras por meio de uma história? Em um jeitinho bem brasileiro? O conto do Ipupiara escrito pela H, Pueyo começa com dois homens, Isidoro e Andirá, no período de Brasil-Colônia. Isidoro, um português recém chegado e coletor de impostos, contratou Andirá, cabloco e filho de um bandeirante, para leva-lo ao interior, com o intuito de apadrinhar o filho recém-nascido de uma prima.

Ipupiara_Statue[Descrição da imagem: Estátua do Ipupiara de São Vicente, com uma cabeça de monstro, tórax de homem, garras e uma cauda, a estátua está sob a água, atrás tem uma parede de pedras e ao fundo a rua com uma casa e umas árvores/plantas.]

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Deus Salve o Rei: Expectativa x Realidade na nova novela da Globo

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Semana passada, a Globo estreou a mais nova novela das 19h, Deus Salve o Rei. Inspirada na era medieval, a novela na verdade não se prende a nenhum período ou reino real, o que dá uma liberdade enorme para todo mundo envolvido na sua criação – é só dar uma olhada nos vestidos esvoaçantes da princesa Catarina, personagem da Bruna Marquezine, pra ter uma ideia.

Em época de Game of Thrones, era esperado que muita gente gritasse que a inspiração veio da série famosona da HBO e que a Globo estava é querendo chamar a atenção desse público fazendo uma versão brasileira, mas foi só assistir o primeiro capítulo pra ver que as semelhanças eram poucas. O que, particularmente, me deixou meio aliviada. Em parte porque eu nunca cai no hype de GoT. Em parte porque eu li a trilogia sobre o rei Artur do Bernard Cornwell em uma época formativa da minha adolescência e depois me afundei ainda mais nesse buraco quando me apaixonei pela reinvenção do medievalismo literário no sertão brasileiro em Grande Sertão Veredas (juro que não estou ficando louca).

E, por fim (e principalmente), porque eu queria uma coisa bem brasileira, bem nossa, e uma novela das sete seria perfeita para nos dar exatamente isso.

Só que não foi bem o que aconteceu. Continuar lendo

Os Últimos Jedi e a Reconstrução de um Herói

star-wars-the-last-jedi-imax-poster-m8-1440x900Se você me viu nas últimas semanas, é possível que nós tenhamos parado em um assunto em comum: Star Wars. Se você me viu durante minha vida, isso também é possível —  Star Wars é um dos meus assuntos favoritos e recorrentes, e minha saga favorita de cinema. Então é óbvio que eu estava lá na pré-estreia e prontíssima pra aproveitar cada segundo que o filme fosse me dar.

Enquanto eu amei O Despertar da Força por me trazer uma heroína com um sabre de luz e dar início a nova parte da saga, acho que Os Últimos Jedi me trouxe uma coisa que eu estava aguardando há muito tempo e eu nem sabia. Esse post contém muitos spoilers, então se não viu o filme, não leia o post abaixo.

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A Trilogia Grisha: ‘young adult’ com uma nova perspectiva

Ao longo da existência do blog, já falamos várias vezes sobre livros do gênero YA, lançados recentemente ou não. Um dos gêneros que nós da equipe mais gostamos, tem sido bastante explorando na literatura mundial nos últimos anos, com muitas obras que, inclusive, chegamos a resenhar por aqui.

No post de hoje, mais uma vez trago uma recomendação de livros sobre fantasia – um dos meus gêneros favoritos de todos os tempos – e como a série A Trilogia Grisha, de Leigh Bardugo, apresenta uma perspectiva diferente do gênero young adult, fazendo parte de um movimento que traz mudanças significativas para a construção de histórias e seus respectivos personagens. Vem com a gente explorar esse universo fascinante!

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3 programas de variedade para ver na Netflix

Quase se fala em Netflix todo mundo automaticamente pensa em séries e filmes, e então outros conteúdos acabam se perdendo em meio a tudo que é disponibilizado no serviço de streaming. Por isso, decidi fazer esse post sobre algo que amo assistir e que preenche boa parte da minha lista da Netflix: programas de variedade sul-coreanos.

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[#PraCegoVer: Na esquerda, um pôster mostrando o nome em hangul do programa ‘Abnormal Summit’ e o seu elenco; no centro, o pôster mostrando nome e os integrantes do programa ‘Homens com Missão’; e a direita, um poster mostrando nome e elenco do programa ‘Chef & My Fridge’.] 

Os programas de variedade são aqueles que misturam vários formatos — é meio talk show, pode ter jogos e esquetes, às vezes tem culinária e às vezes tem matérias no maior estilo jornal. Uma coisa é garantida, você vai se divertir muito assistindo.

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Os encantos e lágrimas em O Rei do Show

O filme O Rei do Show (ou The Greatest Showman), dirigido por Michael Gracey, é daqueles exemplos perfeitos da possibilidade de se deliciar com algo quando suas expectativas estão baixas. Ao ver o trailer da obra, esperava que iria me divertir com o estilo musical e uma história cheia daqueles clichês melodramáticos feitos para nos obrigar a chorar. Eu realmente tive o que esperava, mas ainda mais.

A história é baseada na vida de P. T. Barnum, que ficou conhecido por apresentar ao seu público coisas inusitadas, fossem pessoas consideradas “excêntricas” ou “bizarras”, fosse um fóssil de um gigante. Também pode-se atribuir a ele a existência do circo moderno. Muitas vezes as curiosidades apresentadas por Barnum eram meras ilusões, o que não impedia que as pessoas se divertissem e fossem entretidas, debate que é citado diversas vezes durante o filme.

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Quando me descobri negra: a delicadeza bruta de um relato sincero

É sempre muito bom encontrar leituras que acabam sendo importante para nós e nos ajudam a enxergar o mundo de outra forma. É sempre ótimo ler aquelas passagens que te deixam pensando “nossa, isso é tão eu!”. Foi essa sensação maravilhosa que eu tive enquanto lia Quando me descobri negra, esse livro lindo da Bianca Santana, do qual vamos falar um pouquinho hoje!

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